domingo, 4 de julho de 2010

Ouvir Estrelas





"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

 
E conversamos toda noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.


Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizes, quando não estão contigo?"

 
E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".





domingo, 16 de maio de 2010

Amizade



 Durante a guerra do Vietnã, uma granada explodira perto de um orfanato e muitas crianças ficaram feridas. Dentre elas uma menina de aroximadamente 9 anos, ela foi levada as pressas para o hospital, pôs perdera muito sangue e sofrera de traumatismo.
Foram feitos testes em toda a equipe médica americana, mas o tipo sanguineo de ninguém era compatível com o da menina. Os médicos tentaram de todas as formas salvar a menina. Chamaram toda a população local, contaram o ocorrido em gestos e palavras, afim de consegui um doador. Depois de um minuto de silêncio, viu-se um braço levantar. Era um menino de aproximadamente 12 anos.
Os médicos o levaram a pressa para o hospital, terminaram os preparativos e iniciaram a transfusão.
O garoto sentiu silenciosamente, mas passado algum tempo, deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão. O médico perguntou se estava doendo e ele apenas balançou a cabeça dizendo que nao. Os soluços aumentaram e o médico preocupado chamou uma enfermeira vietnamita para tentar saber o tinha acontecido com o garoto.

Após algumas palavras e carinhos a enfermeira voltou sorrindo e disse ao médico que ele estava com medo.
- Medo de quê? Perguntou o médico.
- Medo de morrer. respondeu a enfermeira.

Ele nao havia entendido o que estava acontecendo. Pensou que seu sangue passaria todo para a menina.

- Então para que ele se ofereceu para a transfusão? Perguntou o médico.
- Eu lhes perguntei a mesma coisa. ele me olhou com um Brilho nos olhos e disse:

Porque ela é minha AMIGA!

A flor da sinceridade



"Em um reino muito distante um príncipe estava a procura de uma príncesa, decide então convocar todas as moças do reino que então não tivessem compromisso para irem ao palácio.

No dia marcado o príncipe entregou nas mãos de cada jovem sementes de uma flor. Seria a escolhida a moça que trouxesse a flor mais bonita. E depois de seis meses elas voltariam ao palácio com a flor.

Dentre todas as jovens uma delas se destacou, todos os dias ela cuidava, regava, conversava e nao adiantava nada. Ela falou com a sua mãe:
- Eu nao vou até o palácio, minha semente morreu, nao tem nenhuma flor para apresentar o príncipe. Mesmo assim sua mãe falou pra ela ir.

Chegando lá, todas as moças estavam bem vestidas, com flores lindas, coloridas e perfumadas. E a moça lá sem nada, nem mesmo a sua roupa era bonita como a das outras. E todas as moças começaram a rir dela, e derepente o silêncio toma conta do palácio, o príncipe chega e resolve aquela questão dizendo:

- Todas as sementes que lhes dei eram esterias! Todas vocês mentiram!
Fora do meu palácio! Apenas uma me trouxe a VERDADEIRA FLOR DA SINCERIDADE!"